23 de jun. de 2008

Blade Runner

Daí que a pessoa inspirada por este guarda-chuva aqui resolveu tirar a poeira do DVD e apertar o play para rever Blade Runner pela milésima vez (é que eu tinha o VHS, ok?). Como tenho memória curta, e na última vez que eu vi o filme eu ainda morava no Rio, não me lembrava de alguns detalhes preciosos (aliás, eu sou ótima para rever filmes, porque normalmente eu esqueço quase tudo, principalmente do final. E eu posso rever, rever e rever que ainda assim vou me espantar e dizer "ah, então era isso, ai lembrei". Será que eu tenho Alzheimer???)

Pra começar, eu tinha esquecido a data em que o filme se passa: 2019. Tomei um susto. Gente, 2019 é logo ali, daqui a 11 anos. Vamos piscar e será 2019. Claro que em 1982, ano do filme, 2019 era um futuro longínguo e sombrio. Seria como imaginar hoje como seria 2045. Eu consigo imaginar um 2019 perfeitamente, mas não um 2045.

Daí que é muito engraçado ver como as pessoas imaginam um futuro distante. Em 2019, moraríamos em colônias fora da terra, conviveríamos com replicantes, andaríamos em carrinhos flutuantes e choveria sem parar (se bem que isso pode ser verdade). E tem uma hora que o personagem do Harrison Ford faz uma ligação para a Sean Young numa espécie de telefone público com vídeo (nuooossa, que muderno! COM VÍDEO), algo que parece com aqueles porteiros-eletrônicos mais chiques de hoje. Isso que me faz concluir que mobilidade não existiria. Celular, nem pensar. I-phones então... E é muito engraçado ver os monitores como TVs bolha, e não LCD ou Plasma, como conhecemos hoje. Morri de rir.
Mas de modo geral, até que a estética do filme é pouco datada, exceto pelas ombreiras e sobrancelhas megaplus da Sean Young, e de uma calça semi-bag na cintura UÓÓÓÓÓ que o Rutger Hauer usa lá pro final do filme.

Enfim, foi bem divertido rever o filme depois de tanto tempo. E o guarda-chuva lá do início, certo que eu vou comprar, hehe.

2 comentários:

fabiana disse...

Eu me acabo com esse futuro tão distante dos filmes dos anos 80...

Unknown disse...

Ai, eu amo a fala final do Rutger Hauer (por onde anda???):

"All those moments will be lost in time like tears in rain. Time to die."