27 de jun. de 2008

Muitas coisas na cabeça

Até que a busca pelo lar-doce-lar, o planejamento da próxima viagem de férias e outras coisinhas e coisonas do dia-a-dia ainda não me tiram foco e concentração, exceto por um pequeno detalhe: eu tenho esquecido seguidamente de tomar meu synthroid pela manhã. Portanto, se em breve eu simplesmente não acordar, vocês saberão que é porque este corpinho (quase) bem cuidado aqui sucumbiu à falta de T4 e cia. Ah, não deixem minha mãe ou meu endocrinologista lerem este post.

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Além de viciada em taxi, a pessoa aqui também é viciada em ar-condicionado quente. Enquanto está em casa, o bichinho está ligado a todo vapor. A CEEE agradece a preferência.

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Ontem foi aniversário da irmã-afilhada mais querida do mundo, e eu só queria estar hoje no Rio aproveitar a festa junina cuidadosamente preparada pela mamãe e saborear quitutes deliciosos ao lado de pessoas muito amadas. Nestas horas é que a saudade bate mais forte que tudo.

23 de jun. de 2008

Raí e o sonho da casa própria

Diálogo com minha querida amika Cris, que se casou há pouco tempo e também está em busca da casa própria.

Cris - Amika, não desanima não! Eu cheguei à conclusão que as pessoas que conheço que têm apê logo quando casam é porque são ricas! E como nós não somos, a vida é assim mesmo: toda vez que a gente abrir um armário, a geladeira, vai aparecer a cara do Raí lembrando a gente de pagar a parcela.

Eu - Ai, Amika, pobre que é pobre não tem nem direito de sonhar com o Raí pra outras coisas, né?

Cris - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Blade Runner

Daí que a pessoa inspirada por este guarda-chuva aqui resolveu tirar a poeira do DVD e apertar o play para rever Blade Runner pela milésima vez (é que eu tinha o VHS, ok?). Como tenho memória curta, e na última vez que eu vi o filme eu ainda morava no Rio, não me lembrava de alguns detalhes preciosos (aliás, eu sou ótima para rever filmes, porque normalmente eu esqueço quase tudo, principalmente do final. E eu posso rever, rever e rever que ainda assim vou me espantar e dizer "ah, então era isso, ai lembrei". Será que eu tenho Alzheimer???)

Pra começar, eu tinha esquecido a data em que o filme se passa: 2019. Tomei um susto. Gente, 2019 é logo ali, daqui a 11 anos. Vamos piscar e será 2019. Claro que em 1982, ano do filme, 2019 era um futuro longínguo e sombrio. Seria como imaginar hoje como seria 2045. Eu consigo imaginar um 2019 perfeitamente, mas não um 2045.

Daí que é muito engraçado ver como as pessoas imaginam um futuro distante. Em 2019, moraríamos em colônias fora da terra, conviveríamos com replicantes, andaríamos em carrinhos flutuantes e choveria sem parar (se bem que isso pode ser verdade). E tem uma hora que o personagem do Harrison Ford faz uma ligação para a Sean Young numa espécie de telefone público com vídeo (nuooossa, que muderno! COM VÍDEO), algo que parece com aqueles porteiros-eletrônicos mais chiques de hoje. Isso que me faz concluir que mobilidade não existiria. Celular, nem pensar. I-phones então... E é muito engraçado ver os monitores como TVs bolha, e não LCD ou Plasma, como conhecemos hoje. Morri de rir.
Mas de modo geral, até que a estética do filme é pouco datada, exceto pelas ombreiras e sobrancelhas megaplus da Sean Young, e de uma calça semi-bag na cintura UÓÓÓÓÓ que o Rutger Hauer usa lá pro final do filme.

Enfim, foi bem divertido rever o filme depois de tanto tempo. E o guarda-chuva lá do início, certo que eu vou comprar, hehe.

22 de jun. de 2008

Lar doce lar

Então a pessoa colocou o carro na frente dos bois, e em vez de procurar um apartamento no final de semana, resolveu passar na Tok&Stok para aproveitar a liquidação de até 60% de desconto. Comprou duas coisas que estavam pendentes desde quando saiu da casa da mãe, há muitos e muitos anos atrás: uma bela cadeira de rodinhas para o computador (é lindona mesmo, e estava muito barata) e um par de abajours para o quarto.

A decoração já está começando - e eu adooooro essa parte!!

20 de jun. de 2008

Mais apê

Anotação mental (com preconceito): fugir dos apartamentos em condomínios chamados "Vivenda qualquer coisa" ou "Village qualquer coisa".

19 de jun. de 2008

A saga do apê - parte 1

A pessoa aqui, depois de pensar, pensar, fazer contas e pensar mais um pouco, concluiu que era hora de um upgrade. Decidiu que chegou a hora de passar de fase, subir um nível e mudar de inquilina para proprietária de um lar doce lar.

Mas se você acha que se tornar proprietária é só olhar um prospecto bacana e fazer o cheque está redondamente enganado. Tem que procurar muito, negociar muito e visitar muita coisa ruim para finalmente olhar o imóvel dos sonhos, descobrir que ele custa muito mais que você pode pagar e cogitar fazer um mega empréstimo de 20 anos na Caixa Econômica, porque sonho é sonho, não é mesmo?

Então já que vai ser uma coisa estressante, que eu possa pelo menos dividir meu estresse com vocês.

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Para início de conversa, até hoje, em toda a minha vida eu só tinha visitado "apartamentos decorados". Aqueles em obra, com entrega para daqui a três anos, com 70m2 mas cheio de espelhos, que é para parecer lindo e gigante. Depois você descobre que a mesa com seis cadeiras e o sofá que você tem em casa não cabe na sala, claro, porque não dá pra por metade do sofá na sala e a outra metade dentro do espelho. Seria uma coisa meio, assim, Lewis Carroll, né?

Este pequeno intróito é só para dizer que visitei apartamentos habitados hoje. E visitar apartamentos habitados é a maior diversão. Você entra na intimidade da pessoa, sabe que ela usa shampoo Dove, desodorante Rexona e creme anti-celulite da Nívea (goodbye!). Não tem como não reparar!

Eu perdi o foco porque fiquei olhando as fotos da família e o diploma de engenheiro pendurado na parede (meu deos, quem pendura diploma na parede???). Nessas horas, o carpete sujo torna-se uma coisa totalmente irrelevante...

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Hoje foram dois apartamentos. Vou descrever um por um, e espero que não tenha que fazer isto muitas vezes, porque eu desejo que meu apartamento dos sonhos apareça logo (e eu me afunde em parcelas na Caixa Econômica por toda a eternidade).

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Apê 1

Localização: razoável
Tamanho: ótimo
Distribuição: razoável. A sala é pequena em relação ao resto do apê.
Orientação solar: ruim
Banheiros: bons
Vista: boa nos quartos, ruim na sala.

Diversão: assim que entrei, o impacto: uma coluna grega feita de gesso, que adornava um bar (bar é uma coisa tão anos 80) feito de granito e vidro. O resto do apê era todo em pátina. Resumindo, uma mistura de motel barato com provence. Dá pra ter foco assim?

Conclusão: a coluna de gesso cairia na primeira marretada, que eu faria questão de dar, e o carpete seria arrancado. Humm, isso não é nada bom.


Apê 2

Localização: razoável
Tamanho: bom
Distribuição: razoável. O quarto da suíte é muito pequeno e eu duvido que a minha cama caiba lá. Mas a sala é ótima!
Orientação solar: mais ou menos
Banheiros: bons
Vista: razoável

Diversão: até que esse era bonitinho e bem decorado, a não ser o piso da sala em mogno. Gente, mogno? O apê é de 2001, então pra quê o mogno mais vermelho do mundo? As pessoas estão levando muito a sério essa coisa de década de 80!

Conclusão: teria que chamar uma empresa especializada para clarear aquele piso. Talvez seja mais barato que trocar tudo, né? Acho que eu passo...

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No final de semana teremos mais diversão. Aguardem!

18 de jun. de 2008

Pelo direito de sentir frio

Sabe qual é o problema de ser uma carioca (aliás, carioca não, niteroiense) morando em Porto Alegre? É que eu nunca sei quando tá frio mesmo ou quando é frescura minha.

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O povo gaúcho vivie reclamando do frio, mas quando eu abro a boca vem logo alguém pra me sacanear. Então eu vou avisar que eu tenho direito de sentir frio, tá? E vou continuar sentindo o mesmo frio que os gaúchos fingem que não sentem! Ah, e quero ver todo mundo de camisetinha, chinelo e bermuda na rua agora pra me mostrar que frio é só coisa da minha imaginação.

17 de jun. de 2008

Coisas da vida em sociedade

Depois do surto dos últimos quinze dias, deixei o taxi de lado em prol da economia financeira. Mas dois dias de T5 são o suficiente para eu pensar não só em voltar a andar de taxi, como em considerar a hipótese de comprar um carro.

Hoje, por exemplo, uma vovó quase arrancou meu couro cabeludo no T5. Sério. Por algum motivo, a véia se apoiou em algum lugar e levou meu cabelo embora. Mas puxou mesmo, como diz o povo daqui, às ganhas (ou à vera, no carioquês). E não foi uma mechinha, não. Foi praticamente a peruca toda.

Mas nesse mundo pós-moderno onde ainda me resta um tiquinho de piedade com o selumano, o que eu poderia fazer com uma vovó? Nada, né? Só andar de taxi ou comprar um carro mesmo.

12 de jun. de 2008

Da série: sou feia mas tô na moda

(tá, esse post é pra quem me conhece pessoalmente e me viu nas últimas duas semanas)


Tanto tempo news

Não to querendo justificar minha ausência. Foi só mais um projeto entregue. E foi complicado e cansativo. Mas tudo bem, já tá passando, e agora só fica uma sensação de vazio. Estranho como a gente se apega ao bichinho.

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Acho que eu devia estar bêbada quando eu escrevi os dois últimos posts. Não me lembro, juro. Ô, cansaço!

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O inverno tá aí com força total. Como diz o povo daqui, é um frio de renguear cusco. O problema é que eu só consigo falar cuxxxxco.

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E só pra constar, nessas últimas duas semanas eu fui e voltei de taxi pro trabalho quase todos os dias. É pra apanhar de pau!

2 de jun. de 2008

Why?

É muito, muito, MUITO difícil entender porque esse pessoal da infrazero, aquela empresa que constrói shopping centers pelo nosso Brasilzão, escolhe a época do ano mais nebulosa pra trocar um aparelho fundamental para pousos de aeronaves.

Na semana passada, o marido deveria ter chegado em POA na quinta à noite após um evento em SP. Só chegou sábado. À noite.

Hoje o aeroporto está fechado para pousos novamente. E, sinceramente, não me espantarei se o Salgado Filho ficar fechado até dia 15 de junho. Aff...