29 de set. de 2007

Pelo mundo

Ao escrever o post abaixo, comecei a pensar numa outra coisa: o fato que existe rixa em qualquer lugar do mundo. Entre catarina e gaúcho, entre paulista e carioca, entre brasileiro e argentino, claro, entre belga e holandês. Ouvi muitas piadinhas engraçadas sobre isso. Por exemplo: por alguma condição meteorológica, os aviões sempre deixam longos rastros nos céus da Europa. Os holandeses sacaneiam dizendo que são aviões belgas, e que eles tem que marcar o caminho. Caso contrário, não conseguem voltar para casa. Já belgas sacaneiam os holandeses dizendo que eles são extremamente sovinas. Nas férias de verão, por exmeplo, eles sempre levam um farnel pro mediterrâneo (umas comidas surreais, diga-se de passagem, incluindo pão com queijo e chocolate granulado, salsicha frita e packs e mais packs de Heineken), ao invés de apreciar a comida local (que é maravilhosa, todo mundo sabe). Ou seja, todos os povos têm suas idiossincrasias.

Já dentro da própria Bélgica, o buraco é mais embaixo. Existe uma rixa de verdade entre a Bélgica que fala francês e a que fala holandês. Há, inclusive, um movimento separatista organizado por lá. Conversando com amigos locais, soubemos que a parte francesa, por exemplo, se recusa a falar holandês e que, não faz muito tempo, só existiam universidades em "francês", ou seja, a parte da população que só fala holandês sequer tinha o direito de completar os estudos. E por aí vai. Para ver que mesmo nos países desenvolvidos, encontramos algumas situações que nem imaginamos.

Da adaptação

Sempre quando eu entro num novo círculo social, o fato de eu estar morando há um ano e pouco no Rio Grande do Sul gera muitos papos interessantes. É uma ótima maneira de ter assunto com pessoas que eu mal conheço.

Aí vem a questão se eu estou gostanto, se estou me adaptando e tal. Estou sim, e é verdade. Não adianta você se mudar para um lugar onde você não conhece ninguém e não ir disposto a conhecer os hábitos, a história e as tradições daquele lugar. E aceitar tudo numa boa. E até participar, claro! (Gosto de chimarrão, viu? Só não aprendi a fazer direito ainda. Aliás, fazer é relativamente fácil. Difícil são as regras sociais, tipo, tem que passar com a mão direita, não pode agradecer, esses detalhes que pra mim, sinceramente, estão difíceis de assimilar)

Mas, voltando ao assunto, muitas pessoas de fora daqui acham que os gaúchos são arrogantes, grosseiros e metidos. Inclusive, para minha surpresa, muitos gaúchos também acham! Eu não acho que seja assim. Acho simplesmentes que os gaúchos sentem amor pelo local onde vivem, amor por suas tradições, pela sua cultura e pelo seu povo, e defendem tudo isto enfaticamente. É, digamos, um estilo de vida. E, claro, não dá para generalizar. É só compreender, e admirar, que está tudo resolvido! Mas se chegar aqui cheio de preconceitos e resistências, pode dar meia-volta! Ah, essa dica vale pra qualquer lugar habitado do planeta terra!

Só tem uma coisinha, um detalhezinho que não tem jeito. Realmente não dá pra gostar. Digamos que num momento homesick dá pra encarar, mas gostar é muito forte. Adivinhem? As praias, lóooogico! Não dá pra dizer que é leeendo de morrer, né? Mas, sem ofensa, ok? Porque, de qualquer forma, nesse prato eu ainda vou comer. No verão, ruim com elas, muito pior sem, definitivamente!

28 de set. de 2007

Campanha!!

FLAMENGO, CONTRATE A MARTA!

27 de set. de 2007

Tóin!

Sexta-feira passada, a louca aqui chega no aeroporto uma hora e dez minutos antes do vôo, vai para o balcão da Webjet e, quando abre a bolsa, vê que não está com nenhum documento válido para fazer o bendito check-in. Tem que internar, né não?

PS: fiz um bate e volta em casa em tempo recorde e consegui embarcar. Mas vale a lição: sempre checar os documentos antes de ir para o aeroporto!

25 de set. de 2007

Tropa de Elite

Ganhei o "DVD" do badalado "Tropa de Elite" há algumas semanas atrás, antes de viajar. Vi só o início e parei. Tive que parar! Tenho que ver este filme no cinema, no telão. E, se eu realmente gostar, assim como gostei do início (por isto parei de ver), aí eu comprarei o DVD oficial, completo.

Meus pais assistiram a tal cópia que vazou e querem repetir a dose na sala escura. Pegaram o "DVD" - que a nossa querida faxineira Leni comprou - emprestado por um final de semana. Leni fez questão de emprestar!

O pai de Leni tem um boteco na comunidade. Leni fez um mocotó pra vender e exibiu o filme no aparelho comprado em 20 vezes nas Casas Bahia. No outro dia, fez um churrasco. Foi um sucesso! O boteco ficou lotado em todas as sessões.

Fiquei impressionada com a penetração que este filme, e a cópia pirata, está tendo dentro das comunidades. Todos viram. Todos comentam. Vale lembrar que eles não são o público que freqüenta as salas de cinema. Também raramente lêem jornais. O filme pegou no boca-a-boca mesmo, a despeito das milhares de matérias que saíram por aí comentando o vazamento da cópia.

Dia 12 de outubro o filme estréia no cinema. To me coçando de curiosidade, mas não vou ver a cópia antes!

Inferno e Inverno MESMO!

Nem preciso dizer que eu não aguento mais esse frio que faz aqui nos pampas. Hello! A primavera chegou, não avisaram?! E o vento gélido, quando vai parar?! Preciso de praia já, em todos os fins de semana e a 5 minutos de casa!

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Pelo menos passei o fim de semana no Rio, e fui em Itacoatiara, minha praia favorita ever. Deu pra esquentar um pouquinho. Só um pouquinho...

20 de set. de 2007

Férias: não tente fazer isso em casa!

E foi por isso que eu viajei no primeiro minuto e voltei na prorrogação (isso porque o vôo atrasou 20 minutos e eu botei meus pezinhos em Porto Alegre na madrugada da última segunda-feira, exatamente a 00h20).

* * *

Sabe as férias esperadas há vários anos? Pois é. Foi tudo isso e muito mais. Amsterdam, Bruxelas e Paris foram os hotspots, mas ainda assim deu pra conhecer um pouco mais da Holanda, como Eindhoven e Den Bosch. Óoootemo. Espero repetir a dose no ano que vem.

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Claro que tiveram muitos pontos altos, mas um inesquecível foi enxotar uma brasileira que estava querendo furar na Torre Eiffel. Não, não era uma conterrânea saída de um bando de adolescente desvairados, daqueles que ficam tocando o terror no Holiday Inn de Orlando. Mas uma "senhora bem vestida" wannabe (tipo beeeem cafona "quero parecer rica") e seu marido (não vou dizer que sotaque eles tinham para não causa nenhum acidente diplomático). Como diriam os sábios do casseta, eita povinho bunda.

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Não que eu quisesse me fazer de civilizada de primeiro mundo, mas que foi bom falar uns desaforos em alto e bom português no coração de Paris, isso foi muito, mas MUITO bom. Me diverti horrores!! Hahahahahahahaha!