Ano Novo Internacional - parte 1

Ah, a viagem pra Punta. Nem preciso dizer que amei! A cidade é linda, organizada e muito bem preparada para receber turistas. Mas antes de curtir aquele pôr do sol indescritível, alguns probleminhas inesperados me deixaram meio que arrancando os cabelos. Ainda mais euzinha, uma pessoa freak-organizada e que morre de véspera feito peru. Mas foi que nem novela: tudo deu certo no final!

Tensão 1: o carro

O carro era meu e não era. Como? Sim, comprei um carro às vésperas do Natal, só que a documentação em meu nome podia, ou não, chegar até o ano novo. Como para atravessar a fronteira é necessário ser o proprietário do automóvel ou ter uma autorização do proprietário, resolvi correr atrás do tal documento de autorização. Como diz um amigo meu, tenta a sorte que o azar é certo.

Comprei o carro de um amigo, o que tornou tudo muito fácil. Primeiro, o amigo escreveu uma procuração, autorizando a condução do automóvel em território Uruguaio, e reconheceu firma em cartório. Depois, levamos o documento para o consulado e pegamos uma guia de pagamento para a emissão do documento de autorização. A guia teve que ser paga no Santander e custou cerca de 75 reais. No dia seguinte, pegamos a autorização. Tudo lindo, porém desnecessário, porque o documento em meu nome chegou um dia antes da gente partir.

Dica: além da documentação OK, é necessário ter a carta-verde, que é um seguro de carro internacional. Qualquer corretor sabe (ou deveria saber) o que é.

Tensão 2: o cartão

Meu cartão até que tem um limite razoável, mas o cartão do marido é maior. Só que o dele foi clonado na Venezuela e ele descobriu logo antes do Natal. Conclusão: cartão cancelado, todas as despesas na minha conta e (quase) nenhum backup.

Tensão 3: coisa de mulher

É muita s$#%*@gem passar esse 4 dias naqueles dias e passando mal. Mas a gente güenta firme e vai em frente!

Dica: lembrar sempre de levar uma farmacinha básica para viagens internacionais, mesmo que o internacional seja mais perto do que a casa da mamãe.