Eu tenho um sério problema em usar maquiagem para ir ao trabalho: a cara de cara de fim de festa antes do dia terminar. Isso porque eu me coço, passo a mão nos olhos, molho o rosto, ou seja, uma pessoa totalmente sem disciplina para o glamour do dia-a-dia.
Aí que minha mãe me deu um curvex de presente (eu adoro curvex!) e tive que usar hoje de manhã. E passar um rímel também. Agora tô com aquela cara de panda.
Que saco.
26 de mai. de 2008
16 de mai. de 2008
Enquanto isso, no super
Love comentou aqui que tem gente que não sabe fazer supermercado. Ah, e como tem!!!
Um parêntesis grande: depois que eu conheci o Zaffari, minha vida mudou completamente. Sério. Se (ou quando, sei lá) voltar para o Rio, vou sentir mais falta do Zaffari do que dos amigos que fiz por aqui. Até porque os amigos podem andar de avião, e o Zaffari não. E eu não posso pegar um avião só pra fazer o rancho* em Porto Alegre. E o Zaffari não manda e-mail e nem conversa no MSN. Fecha parêntesis.
Dependendo da proposta do super*, você tem que ir bem preparado. No caso do Zaffari, eu vou relax. Mas num dia de saldos de balanço do Carrefour, tem que se preparar psicologicamente para brigar por uma caixa de leite (sério, eu já passei por isso).
Ainda assim, o marido passou por uma no Zaffari que vale o registro. Estava ele tranquilo e feliz escolhendo um produto na prateleira quando vem um sujeito meio revoltado e bate, de propósito, carrinho com carrinho (o Zaffari tem corredores largos, e o carrinho do marido nem estava no caminho). Só que o sujeito revoltado estava com uma criança, o filho, provavelmente. Com a deliberada colisão, a chupeta da criança caiu no chão. Marido aproveitou a chance e chamou o sujeito. Rá, o cara se assustou, achando que o marido estava chamando pra tirar satisfações. Mas:
- A chupeta da criança caiu no chão.
Precisava ver a cara de sem-graça do sujeito. Ele mal abriu a boca pra agradecer.
A conclusão é que não adianta. Em supermercado grande, pequeno, caro, barato, sempre tem gente. E onde tem gente...
* Uma vez me perguntaram em que super eu fazia o rancho. Óbvio que não entendi a pergunta. A tradução é: em que supermercado você faz a compra do mês.
Um parêntesis grande: depois que eu conheci o Zaffari, minha vida mudou completamente. Sério. Se (ou quando, sei lá) voltar para o Rio, vou sentir mais falta do Zaffari do que dos amigos que fiz por aqui. Até porque os amigos podem andar de avião, e o Zaffari não. E eu não posso pegar um avião só pra fazer o rancho* em Porto Alegre. E o Zaffari não manda e-mail e nem conversa no MSN. Fecha parêntesis.
Dependendo da proposta do super*, você tem que ir bem preparado. No caso do Zaffari, eu vou relax. Mas num dia de saldos de balanço do Carrefour, tem que se preparar psicologicamente para brigar por uma caixa de leite (sério, eu já passei por isso).
Ainda assim, o marido passou por uma no Zaffari que vale o registro. Estava ele tranquilo e feliz escolhendo um produto na prateleira quando vem um sujeito meio revoltado e bate, de propósito, carrinho com carrinho (o Zaffari tem corredores largos, e o carrinho do marido nem estava no caminho). Só que o sujeito revoltado estava com uma criança, o filho, provavelmente. Com a deliberada colisão, a chupeta da criança caiu no chão. Marido aproveitou a chance e chamou o sujeito. Rá, o cara se assustou, achando que o marido estava chamando pra tirar satisfações. Mas:
- A chupeta da criança caiu no chão.
Precisava ver a cara de sem-graça do sujeito. Ele mal abriu a boca pra agradecer.
A conclusão é que não adianta. Em supermercado grande, pequeno, caro, barato, sempre tem gente. E onde tem gente...
* Uma vez me perguntaram em que super eu fazia o rancho. Óbvio que não entendi a pergunta. A tradução é: em que supermercado você faz a compra do mês.
13 de mai. de 2008
Caso de internação
A pessoa aqui sonhou a noite toda que comprava Ray-Bans Wayfarer de tudo quanto é cor e sentia uma felicidade enorme e profunda.
Acho que dormi bem.
Acho que dormi bem.
7 de mai. de 2008
VTA
VTA significa viciados em taxi anônimos. Muito prazer, meu nome é Robs e estou há 10 dias sem ir de taxi para o trabalho.
Hoje eu quase tive uma recaída. Saí de casa desanimada com o T5 e subi a rua até o ponto mais próximo. Por sorte, não havia nenhum taxi lá. Se houvesse, teria cedido à tentação. Isso porque eu tinha 10 reais exatos na carteira.
Quando eu só tenho 10 reais, não posso telefonar para a central. Tenho que subir a rua e pegar o taxi no ponto. Assim economizo a volta na quadra, que sempre faz o percurso chegar a 11, 12 reais. Também não posso ir até o outro ponto, um pouquinho mais distante, que a corrida também fica um pouquinho mais cara.
* * *
Sempre quando eu desisto de pegar um taxi para ir de T5, me arrependo amargamente. Depois passa, principalmente quando eu me dou conta que faz tempo que não passo no caixa eletrônico.
É que sempre acontece de eu ver o ônibus passar quando estou há uns 100 metros da parada, na rua perpendicular. Nem dá pra correr, fazer festinha no meio da rua e me jogar. Não importa a hora que eu saia de casa, sempre tenho que sair dois minutos antes.
Este ônibus que passa antes de eu chegar está sempre vazio. Lógico. Mas eu desconfio que ele está adiantado, porque o próximo (o que eu pego, não importa o horário) está sempre LOTADO. Aí eu pensei, se um passa muito vazio e o outro, meia hora depois, passa superlotado, sinal que o que passou meia hora antes deveria ter passado 15 minutos antes. E eu não esperaria 28 minutos, e sim 13. Entenderam a matemática?
* * *
Tem também a questão das pessoas que pegam ônibus diaramente, mas até hoje não aprenderam a andar de ônibus (aqui faço uma pausa e concluo: ainda bem que essas pessoas não estão dirigindo!)
Porque tem pessoas se acumulam na porta de saída, mesmo quando não vão descer nas próximas 5 paradas.
Ou tem pessoas que se aglomeram após a roleta, mesmo tendo assentos livres no fundo do ônibus.
E quando você está de pé, tem as pessoas que ficam alinhadamente atrás de você, em vez de ficarem mais pro lado. Elas se estabelecem ali, criam raízes e nunca mais se deslocam. Você que se mude!
E quando você está sentada na janela e quer sair, tem as pessoas sentadas no corredor que só viram discretamente os joelhos, um âgulo de 30º pra ser mais exata, e você tem que fazer uma ginástica absurda para conseguir sair sem pisar no pé ou dar uma bolsada na cabeça do selumano.
E tem os desesperados, os que acham que não vão conseguir descer na próxima parada, a mesma que você e a metade dos passageiros vão descer, e ficam cutucando e perguntando: você vai descer na próxima? E mesmo com a resposta afirmativa, ainda querem se espremer na sua frente num espaço que inexiste.
* * *
Enfim, eu tô tentando, tô tentando, mesmo quando eu comparo os 10 minutos de táxi com o incrível recorde de 53 minutos de ônibus.
Eu tô tentando.
Hoje eu quase tive uma recaída. Saí de casa desanimada com o T5 e subi a rua até o ponto mais próximo. Por sorte, não havia nenhum taxi lá. Se houvesse, teria cedido à tentação. Isso porque eu tinha 10 reais exatos na carteira.
Quando eu só tenho 10 reais, não posso telefonar para a central. Tenho que subir a rua e pegar o taxi no ponto. Assim economizo a volta na quadra, que sempre faz o percurso chegar a 11, 12 reais. Também não posso ir até o outro ponto, um pouquinho mais distante, que a corrida também fica um pouquinho mais cara.
* * *
Sempre quando eu desisto de pegar um taxi para ir de T5, me arrependo amargamente. Depois passa, principalmente quando eu me dou conta que faz tempo que não passo no caixa eletrônico.
É que sempre acontece de eu ver o ônibus passar quando estou há uns 100 metros da parada, na rua perpendicular. Nem dá pra correr, fazer festinha no meio da rua e me jogar. Não importa a hora que eu saia de casa, sempre tenho que sair dois minutos antes.
Este ônibus que passa antes de eu chegar está sempre vazio. Lógico. Mas eu desconfio que ele está adiantado, porque o próximo (o que eu pego, não importa o horário) está sempre LOTADO. Aí eu pensei, se um passa muito vazio e o outro, meia hora depois, passa superlotado, sinal que o que passou meia hora antes deveria ter passado 15 minutos antes. E eu não esperaria 28 minutos, e sim 13. Entenderam a matemática?
* * *
Tem também a questão das pessoas que pegam ônibus diaramente, mas até hoje não aprenderam a andar de ônibus (aqui faço uma pausa e concluo: ainda bem que essas pessoas não estão dirigindo!)
Porque tem pessoas se acumulam na porta de saída, mesmo quando não vão descer nas próximas 5 paradas.
Ou tem pessoas que se aglomeram após a roleta, mesmo tendo assentos livres no fundo do ônibus.
E quando você está de pé, tem as pessoas que ficam alinhadamente atrás de você, em vez de ficarem mais pro lado. Elas se estabelecem ali, criam raízes e nunca mais se deslocam. Você que se mude!
E quando você está sentada na janela e quer sair, tem as pessoas sentadas no corredor que só viram discretamente os joelhos, um âgulo de 30º pra ser mais exata, e você tem que fazer uma ginástica absurda para conseguir sair sem pisar no pé ou dar uma bolsada na cabeça do selumano.
E tem os desesperados, os que acham que não vão conseguir descer na próxima parada, a mesma que você e a metade dos passageiros vão descer, e ficam cutucando e perguntando: você vai descer na próxima? E mesmo com a resposta afirmativa, ainda querem se espremer na sua frente num espaço que inexiste.
* * *
Enfim, eu tô tentando, tô tentando, mesmo quando eu comparo os 10 minutos de táxi com o incrível recorde de 53 minutos de ônibus.
Eu tô tentando.
5 de mai. de 2008
Problema da cabeça
cabelo oleoso + cabelo grande e cheio + ódio por secador = vontade de tosar completamente
vontade de tosar completamente + frio, muito frio nas orelhas = continuo escrava do secador
* * *
Tá. Eu sempre tratei meu cabelo mal. Fazia besteira atrás de besteira. Pintava de tudo quanto é cor. Vermelho, preto, rosa, luzes. Passei máquina. Fiz uma escova progressiva. Acho que a única coisa que eu não fiz foi permanente.
Agora, que ele tá quase natural, exceto pelas pontas que ainda carregam um alisamento, uma camada de luzes, outra de tonalizante avermelhado e, por fim, tintura castanho-escuro (que serviu pra esconder todas as besteiras anteriores), ele anda tendo um comportamento muito estranho: muito oleoso, rebelde e sem brilho. Coisa que ele nunca foi, mesmo quando poderia intoxicar qualquer um pela quantidade enorme de química que emanava da minha cabeça.
Sabe o que é isso? Sabe? Cinco letras:
I-D-A-D-E
* * *
Adouro aquelas propagandas de produtos capilares que dizem que o cabelo fica 48% mais lisos, 67% mais macios e 57% mais brilhantes. Fico imaginando o que esse povo faz pra chegar a essa conclusão.
* * *
Aliás, quando eles dizem que os cabelos ficam 48% mais lisos o que isso significa?
- Que 48% dos fios ficam lisos e 52% ficam encaracolados?
- Que eles ficam meio ondulados, já que não ficam 100% lisos?
- Que 48% das usuárias dos produtos ficam com cabelos mais lisos e 52% não notam efeito algum?
Hein? Hein?
vontade de tosar completamente + frio, muito frio nas orelhas = continuo escrava do secador
* * *
Tá. Eu sempre tratei meu cabelo mal. Fazia besteira atrás de besteira. Pintava de tudo quanto é cor. Vermelho, preto, rosa, luzes. Passei máquina. Fiz uma escova progressiva. Acho que a única coisa que eu não fiz foi permanente.
Agora, que ele tá quase natural, exceto pelas pontas que ainda carregam um alisamento, uma camada de luzes, outra de tonalizante avermelhado e, por fim, tintura castanho-escuro (que serviu pra esconder todas as besteiras anteriores), ele anda tendo um comportamento muito estranho: muito oleoso, rebelde e sem brilho. Coisa que ele nunca foi, mesmo quando poderia intoxicar qualquer um pela quantidade enorme de química que emanava da minha cabeça.
Sabe o que é isso? Sabe? Cinco letras:
I-D-A-D-E
* * *
Adouro aquelas propagandas de produtos capilares que dizem que o cabelo fica 48% mais lisos, 67% mais macios e 57% mais brilhantes. Fico imaginando o que esse povo faz pra chegar a essa conclusão.
* * *
Aliás, quando eles dizem que os cabelos ficam 48% mais lisos o que isso significa?
- Que 48% dos fios ficam lisos e 52% ficam encaracolados?
- Que eles ficam meio ondulados, já que não ficam 100% lisos?
- Que 48% das usuárias dos produtos ficam com cabelos mais lisos e 52% não notam efeito algum?
Hein? Hein?
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