5 de mai. de 2008

Problema da cabeça

cabelo oleoso + cabelo grande e cheio + ódio por secador = vontade de tosar completamente

vontade de tosar completamente + frio, muito frio nas orelhas = continuo escrava do secador

* * *

Tá. Eu sempre tratei meu cabelo mal. Fazia besteira atrás de besteira. Pintava de tudo quanto é cor. Vermelho, preto, rosa, luzes. Passei máquina. Fiz uma escova progressiva. Acho que a única coisa que eu não fiz foi permanente.

Agora, que ele tá quase natural, exceto pelas pontas que ainda carregam um alisamento, uma camada de luzes, outra de tonalizante avermelhado e, por fim, tintura castanho-escuro (que serviu pra esconder todas as besteiras anteriores), ele anda tendo um comportamento muito estranho: muito oleoso, rebelde e sem brilho. Coisa que ele nunca foi, mesmo quando poderia intoxicar qualquer um pela quantidade enorme de química que emanava da minha cabeça.

Sabe o que é isso? Sabe? Cinco letras:

I-D-A-D-E

* * *

Adouro aquelas propagandas de produtos capilares que dizem que o cabelo fica 48% mais lisos, 67% mais macios e 57% mais brilhantes. Fico imaginando o que esse povo faz pra chegar a essa conclusão.

* * *

Aliás, quando eles dizem que os cabelos ficam 48% mais lisos o que isso significa?
- Que 48% dos fios ficam lisos e 52% ficam encaracolados?
- Que eles ficam meio ondulados, já que não ficam 100% lisos?
- Que 48% das usuárias dos produtos ficam com cabelos mais lisos e 52% não notam efeito algum?
Hein? Hein?

2 comentários:

fabiana disse...

Eu sou escrava do secador.com.br. E já cheguei a conclusão que: shampoo sem sal não é pra mim, porque, meu cabelo não vive sem uma química, então, pra quê tirar? Deixa o cabelo cair, néam?

Bem pouco mais sobre mim... disse...

Essas tragédias da vida cotidiana tiram um tanto do nosso glamour, mas não do humor, ainda bem!
Sei bem o que é essa oleosidade, que no meu caso vem com tudo a cada outono, época em que sempre fiz meus cortes de cabelos mais radicais. Ando tentando - o gerúndio aqui é imprescindível, porque é uma luta momento a momento - deixar os meus mais longuinhos, menos Joan Baez, mas tem sido dureza...
Quanto ao frio, se não considerares toucas e chapéus over demais, abusa deles! Cachecóis também ajudam bastante... sem falar que, depois de uns dias, a gente se acostuma. Palavra de quem viveu muito tempo de cabeça maquinada a 2 em pleno inverno portoalegrense...
Um abraço!