Já que novembro está aí e o ano está acabando, vou aproveitar o feriado prolongado para montar a minha árvore de Natal. Explico: é em novembro que dá para acender as luzinhas quando eu chego do trabalho e posso ficar olhando, bem à toa, e curtindo o espírito natalino na santa paz. Já em dezembro, tudo é um inferno total: trânsito, shoppings lotados, correria, zilhões de amigos-secretos, happy hours de fim de ano - como se as pessoas nunca mais fossem se ver na vida - ou seja, uma loucura completa.
Pra fazer render o trabalho de arrumar a bichinha, vou deixá-la montada até o Carnaval. Deste modo, posso aproveitar o trambolho por mais tempo. Tá lá, ocupando espaço no armário mesmo, pra quê tanto trabalho praquela porcaria ficar embolotando a sala apenas por um mês? Aliás, pensando bem, vou deixá-la montada até agosto de 2014, afinal é quando 2008 vai começar de verdade.
30 de out. de 2007
26 de out. de 2007
City of Splendour
Definitivamente, a internet trouxe a possibilidade da gente ver coisas que, sinceramente, nem me imaginaria vendo se ela não existisse. Uma prova disso é este vídeo maravilhoso que meu amigo Paulinho me mandou. Trata-se de um documentário de 1936 chamado "City of Splendour", que mostra o Rio de Janeiro em seus áureos tempos. Vale a pena:
Claro que nessa época, artesanato com asas de borboletas não era uma coisa "politicamente incorreta". Hoje em dia, a pessoa estaria pagando milhões de multa ao Ibama.
* * *
Dá saudade de uma época que eu não vivi. Já tiveram esta sensação??
* * *
Lembrei do meu vô, que saiu do interior da Bahia para trabalhar no Hotel Glória em seu auge, e, segundo histórias de família, chegou a conhecer Rita Hayworth.
O vô, de Jequié, era protestante e estudou como interno na Escola Americana de Salvador, atualmente Colégio 2 de Julho. Falava inglês fluentemente, por isto o trabalho no Hotel. Depois voltou à Bahia, onde se casou com uma católica (a vó). Para não ter que aturar as críticas ao casamento mal quisto pela família (humm, a Irlanda é aqui???), prestou concurso para o Banco do Brasil e foi pra Niterói, onde viveu até falecer, há 10 anos atrás.
Claro que nessa época, artesanato com asas de borboletas não era uma coisa "politicamente incorreta". Hoje em dia, a pessoa estaria pagando milhões de multa ao Ibama.
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Dá saudade de uma época que eu não vivi. Já tiveram esta sensação??
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Lembrei do meu vô, que saiu do interior da Bahia para trabalhar no Hotel Glória em seu auge, e, segundo histórias de família, chegou a conhecer Rita Hayworth.
O vô, de Jequié, era protestante e estudou como interno na Escola Americana de Salvador, atualmente Colégio 2 de Julho. Falava inglês fluentemente, por isto o trabalho no Hotel. Depois voltou à Bahia, onde se casou com uma católica (a vó). Para não ter que aturar as críticas ao casamento mal quisto pela família (humm, a Irlanda é aqui???), prestou concurso para o Banco do Brasil e foi pra Niterói, onde viveu até falecer, há 10 anos atrás.
23 de out. de 2007
Polícia
Eu gostaria de ir no show do Police no Rio de Janeiro, mas não vou por dois motivos:
1. O preço dos ingressos foi pensado para quem tem direito à meia-entrada. Se eu falsificasse uma carteira de estudante, tudo bem. A questão é que sou uma cidadã honesta (só não sei até quando).
A desculpa agora é essa: como muita gente paga somente a meia entrada, colocam dobro do preço. Aí, quem não tem esse direito, faz de um tudo para ter, afinal o preço real fica surreal.
2. Vi que tem um chiqueirinho vip na frente do palco. Antigamente não tinha essa merda. Quem era fã chegava cedo, colava o umbigo na grade e ficava lá durante horas de sede, fome, vontade de mijar e mil outras necessidades da base da pirâmide de Maslow, mas tudo valia a pena para ver o rockstar favorito.
Agora tenho que aturar o elenco de Malhação entre mim e o palco? No way! Pagar 190 merréis pra ficar atrás do chiqueirinho vip também é surreal.
1. O preço dos ingressos foi pensado para quem tem direito à meia-entrada. Se eu falsificasse uma carteira de estudante, tudo bem. A questão é que sou uma cidadã honesta (só não sei até quando).
A desculpa agora é essa: como muita gente paga somente a meia entrada, colocam dobro do preço. Aí, quem não tem esse direito, faz de um tudo para ter, afinal o preço real fica surreal.
2. Vi que tem um chiqueirinho vip na frente do palco. Antigamente não tinha essa merda. Quem era fã chegava cedo, colava o umbigo na grade e ficava lá durante horas de sede, fome, vontade de mijar e mil outras necessidades da base da pirâmide de Maslow, mas tudo valia a pena para ver o rockstar favorito.
Agora tenho que aturar o elenco de Malhação entre mim e o palco? No way! Pagar 190 merréis pra ficar atrás do chiqueirinho vip também é surreal.
21 de out. de 2007
20 de out. de 2007
E vamos em frente
Estou há exatamente duas semanas sozinha. E enquando o bruto vai passear na Ocean Dr., o máximo que eu consigo chegar perto é aqui:
A dieta de South Beath: lipoteratura de primeira,
assim como o bife da página 170
* * *
Acho que a falta de hidratos de carbono tá me fazendo alucinar.
* * *
E que fique bem claro: eu não comprei o livro... tá, confesso, eu peguei emprestado. Mas vou devolver em breve, assim que esse encosto de Humpty Dumpty sair desse corpo que não lhe pertence.
* * *
E o bruto tá lá, torrando dólares em tênis e videogames.
* * *
E, pra finalizar, vou ser bem metida a besta: acabei de comer um único bombom maravilhoso da Puccini. Recomendo enfaticamente para quem vai dar um pulinho em Amstertdã. Para meu humilde paladar, os chocolates de lá são muuuuito melhores que os da Godiva. Humpty Dumpty tá feliz da vida.
* * *
Agora eu vou dormir. Boa noite.
A dieta de South Beath: lipoteratura de primeira,
assim como o bife da página 170
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Acho que a falta de hidratos de carbono tá me fazendo alucinar.
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E que fique bem claro: eu não comprei o livro... tá, confesso, eu peguei emprestado. Mas vou devolver em breve, assim que esse encosto de Humpty Dumpty sair desse corpo que não lhe pertence.
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E o bruto tá lá, torrando dólares em tênis e videogames.
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E, pra finalizar, vou ser bem metida a besta: acabei de comer um único bombom maravilhoso da Puccini. Recomendo enfaticamente para quem vai dar um pulinho em Amstertdã. Para meu humilde paladar, os chocolates de lá são muuuuito melhores que os da Godiva. Humpty Dumpty tá feliz da vida.
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Agora eu vou dormir. Boa noite.
18 de out. de 2007
Pecado capital
Vaidade, não. Definitivamente, a preguiça é o meu pecado. É que eu comprei uns creminhos tão bons (e tão caros) lá "no estrangeiro", mas sempre esqueço de usá-los. Poderia culpar a falta de memória (que não é pecado), mas a safada aqui sempre se lembra quando tá bem deitadinha na cama quentinha e fofinha, no escurinho. E aí vem a preguiça de levantar, acender a luz, passar os creminhos e tal.
Pensando bem, são dois pecados, a preguiça e a soberba (que segundo o novo pai dos burros, significa tendência de um indivíduo para um modo de vida caracterizado por grandes despesas supérfluas e pelo gosto da ostentação e do prazer).
Aff, vou arder no mármore do inferno. Eu sei, eu sei...
Pensando bem, são dois pecados, a preguiça e a soberba (que segundo o novo pai dos burros, significa tendência de um indivíduo para um modo de vida caracterizado por grandes despesas supérfluas e pelo gosto da ostentação e do prazer).
Aff, vou arder no mármore do inferno. Eu sei, eu sei...
Sem diferenças
Enquanto a vaquinha da CowParade é pichada no Rio, aqui em Porto Alegre roubam o livro de Drummond.
Brasil, Brasil...
Brasil, Brasil...
17 de out. de 2007
15 de out. de 2007
Horário de verão
Voltei para Porto Alegre e a cidade continua cinza. Pelo menos agora vai ficar cinza até mais tarde...
12 de out. de 2007
Véspera de feriadão com chuva: inferno total
Porto Alegre tem umas coisas surreais. De novo: Porto Alegre tem umas coisas absurdas. Coisas que eu só vi acontecendo aqui, em toda a minha vida.
Vou explicar.
Porto Alegre não é uma cidade necessariamente grande. Não comparada a Rio e São Paulo. Porto Alegre tem um trânsito razoavelmente bom. Bom, comparado a Rio e São Paulo. Ainda assim, quando chove, se você não tem um carro, prepare-se para não conseguir um taxi e, quando conseguir, espere para ficar horas num engarrafamento de 2Km. Espere o desespero total, a vontade de chorar e de xingar a última geração dos malditos açorianos que um dia pisaram nesta terra. Prepare-se, especialmente se você tem um compromisso com hora marcada, como por exemplo, pegar um vôo.
Foi exatamente essa situação absolutamente fora da realidade que eu vivi hoje (ou ontem, nem sei mais) quando saí do trabalho rumo ao aeroporto. Inocentemente, comecei a telefonar para a companhia de taxi às 17h50. O vôo era as 20h. 18h20, e eu já tinha ligado incessantemente para as quatro maiores cooperativas de taxi da cidade, todas com sinal de ocupado.
Fui para a rua tentar pegar um taxi à unha, e, claro, o celular em punho para tentar falar ao mesmo tempo com alguma cooperativa. Em vão. Nada feito. Todos os táxis estavam cheios. Aliás, quase todos. Os que estavam vazios faziam sinal negativo. Um deles recusou a corrida porque ia ficar preso no engarrafamento (?????). É, eles têm medo de ficar presos em engarrafamentos e preferem não pegar o passageiro. Sei lá o que eles vão fazer, talvez caçar unicórnios em outra dimensão.
Quarenta minutos depois, ainda sem completar nenhuma ligação e faltando uma hora para o vôo sair, iniciou-se o momento Além da Imaginação. Comecei a delirar, ia tentar o T5. Pego o ônibus e dane-se. Pelo menos ele vai parar no ponto. Qualquer coisa eu desço em algum lugar menos inóspito que a avenida Ipiranga e continuo num taxi (mas o que é taxi mesmo?).
O delírio foi aumentando, assim como a chuva. Já estava completamente encharcada e sem saber o que fazer, quase parando um carro qualquer e oferecento 100 reais pra me levar até a porra do aeroporto.
Agora, o caso de internação: cogitei ir a pé. Sim, não tinha taxi, não tinha ônibus. Eu debaixo d'água. O que ia fazer? Caminhar na chuva com uma mala (que pelo menos tinha alça), até que alguma coisa se resolvesse.
Fui em direção à Santana, atravessei a Ipiranga e fui caminhando ao logo da rota do T5. Insanidade total. Nessa hora, eu já berrava todos os palavrões do mundo num carioquês mais do que típico. Talvez uma ambulância do São Pedro me recolhesse. Ali, já estava disposta a pagar 150 pilas para o psiquiatra me levar até o aeroporto.
Ainda estou lá, completamente perdida, até que vem um taxi LIVRE! UM MILAGRE!!! Oh! Três pessoas fizeram sinal pra ele, mas eu não! Eu me joguei pra ele. Abri a porta e pulei, quase dando um rolamento de judô. "Pelamordedeus, me leva para o aeroporto!"
Algum tempo depois, finalmente cheguei. O vôo estava marcado para sair as 20h. Botei as patas no Salgado Filho exatamente às 19h55, berrando enlouquecidamente pro carinha da Gol: "1805, SEM BAGAGEM, ME AJUDA!!!". E ele: "corre, corre que o vôo atrasou 20 minutos e o check-in ainda está aberto pra sem bagagem!" CONSEGUI! Nem acredito!!!
Enfim, embarquei e tô no Rio. Final feliz, apesar do ódio no coração, que espero que se dissipe assim que eu por as celulites para torrar ao sol de amanhã (ou hoje, nem sei mais).
Vou explicar.
Porto Alegre não é uma cidade necessariamente grande. Não comparada a Rio e São Paulo. Porto Alegre tem um trânsito razoavelmente bom. Bom, comparado a Rio e São Paulo. Ainda assim, quando chove, se você não tem um carro, prepare-se para não conseguir um taxi e, quando conseguir, espere para ficar horas num engarrafamento de 2Km. Espere o desespero total, a vontade de chorar e de xingar a última geração dos malditos açorianos que um dia pisaram nesta terra. Prepare-se, especialmente se você tem um compromisso com hora marcada, como por exemplo, pegar um vôo.
Foi exatamente essa situação absolutamente fora da realidade que eu vivi hoje (ou ontem, nem sei mais) quando saí do trabalho rumo ao aeroporto. Inocentemente, comecei a telefonar para a companhia de taxi às 17h50. O vôo era as 20h. 18h20, e eu já tinha ligado incessantemente para as quatro maiores cooperativas de taxi da cidade, todas com sinal de ocupado.
Fui para a rua tentar pegar um taxi à unha, e, claro, o celular em punho para tentar falar ao mesmo tempo com alguma cooperativa. Em vão. Nada feito. Todos os táxis estavam cheios. Aliás, quase todos. Os que estavam vazios faziam sinal negativo. Um deles recusou a corrida porque ia ficar preso no engarrafamento (?????). É, eles têm medo de ficar presos em engarrafamentos e preferem não pegar o passageiro. Sei lá o que eles vão fazer, talvez caçar unicórnios em outra dimensão.
Quarenta minutos depois, ainda sem completar nenhuma ligação e faltando uma hora para o vôo sair, iniciou-se o momento Além da Imaginação. Comecei a delirar, ia tentar o T5. Pego o ônibus e dane-se. Pelo menos ele vai parar no ponto. Qualquer coisa eu desço em algum lugar menos inóspito que a avenida Ipiranga e continuo num taxi (mas o que é taxi mesmo?).
O delírio foi aumentando, assim como a chuva. Já estava completamente encharcada e sem saber o que fazer, quase parando um carro qualquer e oferecento 100 reais pra me levar até a porra do aeroporto.
Agora, o caso de internação: cogitei ir a pé. Sim, não tinha taxi, não tinha ônibus. Eu debaixo d'água. O que ia fazer? Caminhar na chuva com uma mala (que pelo menos tinha alça), até que alguma coisa se resolvesse.
Fui em direção à Santana, atravessei a Ipiranga e fui caminhando ao logo da rota do T5. Insanidade total. Nessa hora, eu já berrava todos os palavrões do mundo num carioquês mais do que típico. Talvez uma ambulância do São Pedro me recolhesse. Ali, já estava disposta a pagar 150 pilas para o psiquiatra me levar até o aeroporto.
Ainda estou lá, completamente perdida, até que vem um taxi LIVRE! UM MILAGRE!!! Oh! Três pessoas fizeram sinal pra ele, mas eu não! Eu me joguei pra ele. Abri a porta e pulei, quase dando um rolamento de judô. "Pelamordedeus, me leva para o aeroporto!"
Algum tempo depois, finalmente cheguei. O vôo estava marcado para sair as 20h. Botei as patas no Salgado Filho exatamente às 19h55, berrando enlouquecidamente pro carinha da Gol: "1805, SEM BAGAGEM, ME AJUDA!!!". E ele: "corre, corre que o vôo atrasou 20 minutos e o check-in ainda está aberto pra sem bagagem!" CONSEGUI! Nem acredito!!!
Enfim, embarquei e tô no Rio. Final feliz, apesar do ódio no coração, que espero que se dissipe assim que eu por as celulites para torrar ao sol de amanhã (ou hoje, nem sei mais).
10 de out. de 2007
7 de out. de 2007
Direto do banheiro do Dulles International Airport, Virginia, via SMS
"Fazendo um donwload. Hehe. Falo ingles melhor q umas pessoas q trabalham aqui. Um cara veio ver o q eu tava fazendo. Ficam umas frestas na porta. Q merda."
Literalmente, amor...
Literalmente, amor...
4 de out. de 2007
Adorei
Ontem, no GNT Fashion, Carlos Miele explicava que, como suas roupas são muito elaboradas, ele produz acessórios mais simples para que o visual não fique muito over. E completou: "digo às minhas clientes que os maridos também devem se vestir de maneira simples, afinal, homem também é um acessório."
1 de out. de 2007
Hábito
Estou congelando. É só abrir um olho de sol que o ar condicionado é ligado na máxima potência. Eita povo que gosta de sentir frio!
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