Até que a busca pelo lar-doce-lar, o planejamento da próxima viagem de férias e outras coisinhas e coisonas do dia-a-dia ainda não me tiram foco e concentração, exceto por um pequeno detalhe: eu tenho esquecido seguidamente de tomar meu synthroid pela manhã. Portanto, se em breve eu simplesmente não acordar, vocês saberão que é porque este corpinho (quase) bem cuidado aqui sucumbiu à falta de T4 e cia. Ah, não deixem minha mãe ou meu endocrinologista lerem este post.
* * *
Além de viciada em taxi, a pessoa aqui também é viciada em ar-condicionado quente. Enquanto está em casa, o bichinho está ligado a todo vapor. A CEEE agradece a preferência.
* * *
Ontem foi aniversário da irmã-afilhada mais querida do mundo, e eu só queria estar hoje no Rio aproveitar a festa junina cuidadosamente preparada pela mamãe e saborear quitutes deliciosos ao lado de pessoas muito amadas. Nestas horas é que a saudade bate mais forte que tudo.
27 de jun. de 2008
23 de jun. de 2008
Raí e o sonho da casa própria
Diálogo com minha querida amika Cris, que se casou há pouco tempo e também está em busca da casa própria.
Cris - Amika, não desanima não! Eu cheguei à conclusão que as pessoas que conheço que têm apê logo quando casam é porque são ricas! E como nós não somos, a vida é assim mesmo: toda vez que a gente abrir um armário, a geladeira, vai aparecer a cara do Raí lembrando a gente de pagar a parcela.
Eu - Ai, Amika, pobre que é pobre não tem nem direito de sonhar com o Raí pra outras coisas, né?
Cris - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Cris - Amika, não desanima não! Eu cheguei à conclusão que as pessoas que conheço que têm apê logo quando casam é porque são ricas! E como nós não somos, a vida é assim mesmo: toda vez que a gente abrir um armário, a geladeira, vai aparecer a cara do Raí lembrando a gente de pagar a parcela.
Eu - Ai, Amika, pobre que é pobre não tem nem direito de sonhar com o Raí pra outras coisas, né?
Cris - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Blade Runner
Daí que a pessoa inspirada por este guarda-chuva aqui resolveu tirar a poeira do DVD e apertar o play para rever Blade Runner pela milésima vez (é que eu tinha o VHS, ok?). Como tenho memória curta, e na última vez que eu vi o filme eu ainda morava no Rio, não me lembrava de alguns detalhes preciosos (aliás, eu sou ótima para rever filmes, porque normalmente eu esqueço quase tudo, principalmente do final. E eu posso rever, rever e rever que ainda assim vou me espantar e dizer "ah, então era isso, ai lembrei". Será que eu tenho Alzheimer???)
Pra começar, eu tinha esquecido a data em que o filme se passa: 2019. Tomei um susto. Gente, 2019 é logo ali, daqui a 11 anos. Vamos piscar e será 2019. Claro que em 1982, ano do filme, 2019 era um futuro longínguo e sombrio. Seria como imaginar hoje como seria 2045. Eu consigo imaginar um 2019 perfeitamente, mas não um 2045.
Daí que é muito engraçado ver como as pessoas imaginam um futuro distante. Em 2019, moraríamos em colônias fora da terra, conviveríamos com replicantes, andaríamos em carrinhos flutuantes e choveria sem parar (se bem que isso pode ser verdade). E tem uma hora que o personagem do Harrison Ford faz uma ligação para a Sean Young numa espécie de telefone público com vídeo (nuooossa, que muderno! COM VÍDEO), algo que parece com aqueles porteiros-eletrônicos mais chiques de hoje. Isso que me faz concluir que mobilidade não existiria. Celular, nem pensar. I-phones então... E é muito engraçado ver os monitores como TVs bolha, e não LCD ou Plasma, como conhecemos hoje. Morri de rir.
Mas de modo geral, até que a estética do filme é pouco datada, exceto pelas ombreiras e sobrancelhas megaplus da Sean Young, e de uma calça semi-bag na cintura UÓÓÓÓÓ que o Rutger Hauer usa lá pro final do filme.
Enfim, foi bem divertido rever o filme depois de tanto tempo. E o guarda-chuva lá do início, certo que eu vou comprar, hehe.
Pra começar, eu tinha esquecido a data em que o filme se passa: 2019. Tomei um susto. Gente, 2019 é logo ali, daqui a 11 anos. Vamos piscar e será 2019. Claro que em 1982, ano do filme, 2019 era um futuro longínguo e sombrio. Seria como imaginar hoje como seria 2045. Eu consigo imaginar um 2019 perfeitamente, mas não um 2045.
Daí que é muito engraçado ver como as pessoas imaginam um futuro distante. Em 2019, moraríamos em colônias fora da terra, conviveríamos com replicantes, andaríamos em carrinhos flutuantes e choveria sem parar (se bem que isso pode ser verdade). E tem uma hora que o personagem do Harrison Ford faz uma ligação para a Sean Young numa espécie de telefone público com vídeo (nuooossa, que muderno! COM VÍDEO), algo que parece com aqueles porteiros-eletrônicos mais chiques de hoje. Isso que me faz concluir que mobilidade não existiria. Celular, nem pensar. I-phones então... E é muito engraçado ver os monitores como TVs bolha, e não LCD ou Plasma, como conhecemos hoje. Morri de rir.
Mas de modo geral, até que a estética do filme é pouco datada, exceto pelas ombreiras e sobrancelhas megaplus da Sean Young, e de uma calça semi-bag na cintura UÓÓÓÓÓ que o Rutger Hauer usa lá pro final do filme.
Enfim, foi bem divertido rever o filme depois de tanto tempo. E o guarda-chuva lá do início, certo que eu vou comprar, hehe.
22 de jun. de 2008
Lar doce lar
Então a pessoa colocou o carro na frente dos bois, e em vez de procurar um apartamento no final de semana, resolveu passar na Tok&Stok para aproveitar a liquidação de até 60% de desconto. Comprou duas coisas que estavam pendentes desde quando saiu da casa da mãe, há muitos e muitos anos atrás: uma bela cadeira de rodinhas para o computador (é lindona mesmo, e estava muito barata) e um par de abajours para o quarto.
A decoração já está começando - e eu adooooro essa parte!!
A decoração já está começando - e eu adooooro essa parte!!
20 de jun. de 2008
Mais apê
Anotação mental (com preconceito): fugir dos apartamentos em condomínios chamados "Vivenda qualquer coisa" ou "Village qualquer coisa".
19 de jun. de 2008
A saga do apê - parte 1
A pessoa aqui, depois de pensar, pensar, fazer contas e pensar mais um pouco, concluiu que era hora de um upgrade. Decidiu que chegou a hora de passar de fase, subir um nível e mudar de inquilina para proprietária de um lar doce lar.
Mas se você acha que se tornar proprietária é só olhar um prospecto bacana e fazer o cheque está redondamente enganado. Tem que procurar muito, negociar muito e visitar muita coisa ruim para finalmente olhar o imóvel dos sonhos, descobrir que ele custa muito mais que você pode pagar e cogitar fazer um mega empréstimo de 20 anos na Caixa Econômica, porque sonho é sonho, não é mesmo?
Então já que vai ser uma coisa estressante, que eu possa pelo menos dividir meu estresse com vocês.
* * *
Para início de conversa, até hoje, em toda a minha vida eu só tinha visitado "apartamentos decorados". Aqueles em obra, com entrega para daqui a três anos, com 70m2 mas cheio de espelhos, que é para parecer lindo e gigante. Depois você descobre que a mesa com seis cadeiras e o sofá que você tem em casa não cabe na sala, claro, porque não dá pra por metade do sofá na sala e a outra metade dentro do espelho. Seria uma coisa meio, assim, Lewis Carroll, né?
Este pequeno intróito é só para dizer que visitei apartamentos habitados hoje. E visitar apartamentos habitados é a maior diversão. Você entra na intimidade da pessoa, sabe que ela usa shampoo Dove, desodorante Rexona e creme anti-celulite da Nívea (goodbye!). Não tem como não reparar!
Eu perdi o foco porque fiquei olhando as fotos da família e o diploma de engenheiro pendurado na parede (meu deos, quem pendura diploma na parede???). Nessas horas, o carpete sujo torna-se uma coisa totalmente irrelevante...
* * *
Hoje foram dois apartamentos. Vou descrever um por um, e espero que não tenha que fazer isto muitas vezes, porque eu desejo que meu apartamento dos sonhos apareça logo (e eu me afunde em parcelas na Caixa Econômica por toda a eternidade).
* * *
Apê 1
Localização: razoável
Tamanho: ótimo
Distribuição: razoável. A sala é pequena em relação ao resto do apê.
Orientação solar: ruim
Banheiros: bons
Vista: boa nos quartos, ruim na sala.
Diversão: assim que entrei, o impacto: uma coluna grega feita de gesso, que adornava um bar (bar é uma coisa tão anos 80) feito de granito e vidro. O resto do apê era todo em pátina. Resumindo, uma mistura de motel barato com provence. Dá pra ter foco assim?
Conclusão: a coluna de gesso cairia na primeira marretada, que eu faria questão de dar, e o carpete seria arrancado. Humm, isso não é nada bom.
Apê 2
Localização: razoável
Tamanho: bom
Distribuição: razoável. O quarto da suíte é muito pequeno e eu duvido que a minha cama caiba lá. Mas a sala é ótima!
Orientação solar: mais ou menos
Banheiros: bons
Vista: razoável
Diversão: até que esse era bonitinho e bem decorado, a não ser o piso da sala em mogno. Gente, mogno? O apê é de 2001, então pra quê o mogno mais vermelho do mundo? As pessoas estão levando muito a sério essa coisa de década de 80!
Conclusão: teria que chamar uma empresa especializada para clarear aquele piso. Talvez seja mais barato que trocar tudo, né? Acho que eu passo...
* * *
No final de semana teremos mais diversão. Aguardem!
Mas se você acha que se tornar proprietária é só olhar um prospecto bacana e fazer o cheque está redondamente enganado. Tem que procurar muito, negociar muito e visitar muita coisa ruim para finalmente olhar o imóvel dos sonhos, descobrir que ele custa muito mais que você pode pagar e cogitar fazer um mega empréstimo de 20 anos na Caixa Econômica, porque sonho é sonho, não é mesmo?
Então já que vai ser uma coisa estressante, que eu possa pelo menos dividir meu estresse com vocês.
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Para início de conversa, até hoje, em toda a minha vida eu só tinha visitado "apartamentos decorados". Aqueles em obra, com entrega para daqui a três anos, com 70m2 mas cheio de espelhos, que é para parecer lindo e gigante. Depois você descobre que a mesa com seis cadeiras e o sofá que você tem em casa não cabe na sala, claro, porque não dá pra por metade do sofá na sala e a outra metade dentro do espelho. Seria uma coisa meio, assim, Lewis Carroll, né?
Este pequeno intróito é só para dizer que visitei apartamentos habitados hoje. E visitar apartamentos habitados é a maior diversão. Você entra na intimidade da pessoa, sabe que ela usa shampoo Dove, desodorante Rexona e creme anti-celulite da Nívea (goodbye!). Não tem como não reparar!
Eu perdi o foco porque fiquei olhando as fotos da família e o diploma de engenheiro pendurado na parede (meu deos, quem pendura diploma na parede???). Nessas horas, o carpete sujo torna-se uma coisa totalmente irrelevante...
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Hoje foram dois apartamentos. Vou descrever um por um, e espero que não tenha que fazer isto muitas vezes, porque eu desejo que meu apartamento dos sonhos apareça logo (e eu me afunde em parcelas na Caixa Econômica por toda a eternidade).
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Apê 1
Localização: razoável
Tamanho: ótimo
Distribuição: razoável. A sala é pequena em relação ao resto do apê.
Orientação solar: ruim
Banheiros: bons
Vista: boa nos quartos, ruim na sala.
Diversão: assim que entrei, o impacto: uma coluna grega feita de gesso, que adornava um bar (bar é uma coisa tão anos 80) feito de granito e vidro. O resto do apê era todo em pátina. Resumindo, uma mistura de motel barato com provence. Dá pra ter foco assim?
Conclusão: a coluna de gesso cairia na primeira marretada, que eu faria questão de dar, e o carpete seria arrancado. Humm, isso não é nada bom.
Apê 2
Localização: razoável
Tamanho: bom
Distribuição: razoável. O quarto da suíte é muito pequeno e eu duvido que a minha cama caiba lá. Mas a sala é ótima!
Orientação solar: mais ou menos
Banheiros: bons
Vista: razoável
Diversão: até que esse era bonitinho e bem decorado, a não ser o piso da sala em mogno. Gente, mogno? O apê é de 2001, então pra quê o mogno mais vermelho do mundo? As pessoas estão levando muito a sério essa coisa de década de 80!
Conclusão: teria que chamar uma empresa especializada para clarear aquele piso. Talvez seja mais barato que trocar tudo, né? Acho que eu passo...
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No final de semana teremos mais diversão. Aguardem!
18 de jun. de 2008
Pelo direito de sentir frio
Sabe qual é o problema de ser uma carioca (aliás, carioca não, niteroiense) morando em Porto Alegre? É que eu nunca sei quando tá frio mesmo ou quando é frescura minha.
- - -
O povo gaúcho vivie reclamando do frio, mas quando eu abro a boca vem logo alguém pra me sacanear. Então eu vou avisar que eu tenho direito de sentir frio, tá? E vou continuar sentindo o mesmo frio que os gaúchos fingem que não sentem! Ah, e quero ver todo mundo de camisetinha, chinelo e bermuda na rua agora pra me mostrar que frio é só coisa da minha imaginação.
- - -
O povo gaúcho vivie reclamando do frio, mas quando eu abro a boca vem logo alguém pra me sacanear. Então eu vou avisar que eu tenho direito de sentir frio, tá? E vou continuar sentindo o mesmo frio que os gaúchos fingem que não sentem! Ah, e quero ver todo mundo de camisetinha, chinelo e bermuda na rua agora pra me mostrar que frio é só coisa da minha imaginação.
17 de jun. de 2008
Coisas da vida em sociedade
Depois do surto dos últimos quinze dias, deixei o taxi de lado em prol da economia financeira. Mas dois dias de T5 são o suficiente para eu pensar não só em voltar a andar de taxi, como em considerar a hipótese de comprar um carro.
Hoje, por exemplo, uma vovó quase arrancou meu couro cabeludo no T5. Sério. Por algum motivo, a véia se apoiou em algum lugar e levou meu cabelo embora. Mas puxou mesmo, como diz o povo daqui, às ganhas (ou à vera, no carioquês). E não foi uma mechinha, não. Foi praticamente a peruca toda.
Mas nesse mundo pós-moderno onde ainda me resta um tiquinho de piedade com o selumano, o que eu poderia fazer com uma vovó? Nada, né? Só andar de taxi ou comprar um carro mesmo.
Hoje, por exemplo, uma vovó quase arrancou meu couro cabeludo no T5. Sério. Por algum motivo, a véia se apoiou em algum lugar e levou meu cabelo embora. Mas puxou mesmo, como diz o povo daqui, às ganhas (ou à vera, no carioquês). E não foi uma mechinha, não. Foi praticamente a peruca toda.
Mas nesse mundo pós-moderno onde ainda me resta um tiquinho de piedade com o selumano, o que eu poderia fazer com uma vovó? Nada, né? Só andar de taxi ou comprar um carro mesmo.
12 de jun. de 2008
Tanto tempo news
Não to querendo justificar minha ausência. Foi só mais um projeto entregue. E foi complicado e cansativo. Mas tudo bem, já tá passando, e agora só fica uma sensação de vazio. Estranho como a gente se apega ao bichinho.
* * *
Acho que eu devia estar bêbada quando eu escrevi os dois últimos posts. Não me lembro, juro. Ô, cansaço!
* * *
O inverno tá aí com força total. Como diz o povo daqui, é um frio de renguear cusco. O problema é que eu só consigo falar cuxxxxco.
* * *
E só pra constar, nessas últimas duas semanas eu fui e voltei de taxi pro trabalho quase todos os dias. É pra apanhar de pau!
* * *
Acho que eu devia estar bêbada quando eu escrevi os dois últimos posts. Não me lembro, juro. Ô, cansaço!
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O inverno tá aí com força total. Como diz o povo daqui, é um frio de renguear cusco. O problema é que eu só consigo falar cuxxxxco.
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E só pra constar, nessas últimas duas semanas eu fui e voltei de taxi pro trabalho quase todos os dias. É pra apanhar de pau!
2 de jun. de 2008
Why?
É muito, muito, MUITO difícil entender porque esse pessoal da infrazero, aquela empresa que constrói shopping centers pelo nosso Brasilzão, escolhe a época do ano mais nebulosa pra trocar um aparelho fundamental para pousos de aeronaves.
Na semana passada, o marido deveria ter chegado em POA na quinta à noite após um evento em SP. Só chegou sábado. À noite.
Hoje o aeroporto está fechado para pousos novamente. E, sinceramente, não me espantarei se o Salgado Filho ficar fechado até dia 15 de junho. Aff...
Na semana passada, o marido deveria ter chegado em POA na quinta à noite após um evento em SP. Só chegou sábado. À noite.
Hoje o aeroporto está fechado para pousos novamente. E, sinceramente, não me espantarei se o Salgado Filho ficar fechado até dia 15 de junho. Aff...
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